Bem calmo
Tranquilo
Sereno
De alma dispersa
Corpo jogado no feno
Como se em tapete persa
O celular toca
A pupila dilata
O sangue tem pressa
Sacode o relógio de prata
Levanta o corpo até a metade
Pára e reflete
Volta a acalmar-se
Imagina o som do toque
Como fosse passarinho
Com branda voz, deitado ao feno
Resmunga só e bem baixinho
Mas como canta o passarinho!
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