ruptura
janelas abertas
investido tempo
o corte no cabelo
há muito seco pelo vento
desamarrado o tênis
a casa bagunçada
o tempo que sobra
na falta da balada
as coisas não ditas
seguras, guardadas
libertas, remidas
pela calma afagadas
morto pela poesia
no silêncio domingueiro
o vadiar do meu espírito
agora escrevo, insatisfeito